É uma nomenclatura de cargo, semelhante a Diretor(a). O “C” vem de chief, isto é, “chefe”, em português. Quem ocupa um cargo “C-Level” é, em geral, um(a) executivo(a) da alta gestão de uma empresa, envolvido(a) com questões estratégicas e de liderança. O conjunto de cargos C-levels nas empresas é definido como C-suite. O termo “C-Level” é uma maneira de padronizar nomes e atribuições de cargos executivos e, por isso, usado globalmente e cada vez mais por empresas de quaisquer portes e setores da economia.

Fonte principal: www.insper.edu.br

Os mais comuns são:

CEO – Chief Executive Officer Diretor Geral

CFO – Chief Financial Officer – Finanças

CMO – Chief Marketing Officer Marketing

CCO – Chief Commercial Officer  Comercial

COO – Chief Operating Officer Operações

CHRO – Chief Human Resources Officer Recursos Humanos

CTO – Chief Technology Officer  Tecnologia

De acordo com o segmento, contexto, relevância da função e maturidade da empresa, podemos ter outros C-Levels:

CAO – Chief Academic Officer  CEO de Instituição Ensino

CAO – Chief Accounting Officer Contabilidade

CBO – Chief Branding Officer Imagem da Marca

CBO – Chief Business Officer Negócios

CCO – Chief Communication Officer  Comunicação

CCO – Chief Compliance Officer Conformidade

CCO – Chief Content Officer  Conteúdo

CCO –  Chief Criative Officer Criação

CCO – Chief Customer Officer  Experiência do Cliente

CXO – Chief Experience Officer Experiência do Cliente

CDO – Chief Data Officer  Dados

CDIO – Chief Diversity & Inclusion Officer  Diversidade e Inclusão

CGO – Chief Governance Officer.  Governança

CHO – Chief Happiness Officer  Felicidade

CIO – Chief Information Officer  Informação

CISO – Chief Security Information Officer Segurança da Informação

CJO – Chief Journey Officer Jornada do Consumidor

CKO – Chief Knowledge Officer  Conhecimento

CLO – Chief Learning Officer Educação Corporativa

CLO – Chief Legal Officer  Jurídico

CPIO – Chief Process & Innovation Officer  Processos e Inovação

CPO – Chief Product Officer  Produto

CPO – Chief Purchase Officer  Compras

CRO – Chief Revenue Officer  Receitas

CRO – Chief Risk Officer  Riscos

CSCO – Chief Supply Chain Officer  Suprimentos

CSO – Chief Science Officer  Ciência e Pesquisa

CSO – Chief Security Officer  Segurança

CSO – Chief Sustainability Officer  Sustentabilidade  

CVO –  Chief Visionary Officer  Consultoria

Fonte principal: www.economia.uol.com.br

É a forma de contratação de um executivo sênior, experiente, com visão estratégica e skill de liderança, para algum cargo da alta gestão de uma empresa, que trabalhará como prestador de serviços em tempo parcial ou prazo determinado, para enfrentar um desafio pontual (estruturação, reestruturação, sucessão, expansão, etc), quer seja como CEO ou em qualquer outro cargo C-Level (CFO, CMO, CCO, CHRO, etc).

Fonte principal: www.google.com

Além de CLaaS (C-Level as a Service), também são comuns os termos CaaS (Chief as a Service), TaaS (Talent as a Service) e “Fractional Executive”

Fonte principal: www.google.com

CEO sobrecarregado: quando o principal executivo, dono ou sócio estiver sobrecarregado devido a desafios pontuais como desenvolver novos produtos, liderar uma expansão territorial, entrar em novos mercados, enfrentar ações da concorrência, planejar e cuidar de sucessão e abrir um novo negócio, mas não pode descuidar da rotina diária, sob pena de perder qualidade, clientes, participação de mercado, rentabilidade e até mesmo reputação e confiança na marca, duramente conquistadas ao longo do tempo.

Timing e Orçamento: quando a empresa não tem recursos financeiros, estrutura organizacional, maturidade do negócio ou demanda real para ter um executivo em tempo integral, cuja vinda, neste momento, provocaria um desencaixe no fluxo de caixa, ao mesmo tempo em que o executivo não encontraria condições de aplicar toda sua competência e expertise.

Agregar Valor e Complementar: quando o dono, sócios, CEO, outros c-levels, gerentes ou uma equipe precisar da mentoria e acompanhamento de um executivo sênior, experiente, com liderança e conhecimento necessários para apoiá-los por um determinado período, quer seja por algumas horas do dia ou alguns dias da semana.

1. Necessidade pontual, que não demanda um executivo em tempo integral.
2. Despesa menor quando comparado com um executivo fixo, contratado em tempo integral.
3. Aproveitamento integral da experiência e conhecimento do executivo as a service.
4.  Convivência com executivo que traz experiências atuais, vividas em outras empresas.
5. Ausência de conflitos gerados por disputas internas para subir na hierarquia da empresa.
6. Menor probabilidade de proteger colaboradores por afinidade, mas que não performam.
7. Não inibe o crescimento de jovens talentosos, pois não receia perder o cargo para eles.

1. Nichos onde o conhecimento técnico do produto ou serviço seja mandatório.
2. Dificuldade em se adaptar à cultura da organização.
3. Dificuldade em se comunicar com sua equipe e outros líderes da empresa.
4. Não dar atenção devida a cada cliente, por excesso de compromissos assumidos.

Não. Em geral, o c-level as a service pode executar todas as tarefas de um consultor, mas se diferencia por participar ativamente da execução e, às vezes, ter até participação financeira sobre os resultados.

1. 100% Fixo: por hora trabalhada, projeto pontual ou tempo determinado.
2.  Fixo + Variável: valor fixo (conforme item anterior), acrescido de uma parte variável atrelada aos resultados.
3. 100% Variável: remuneração totalmente atrelada aos resultados, correspondendo a um percentual deles.

CLAASER são as iniciais das palavras C-Level As A SERvice.

Aumentar a competitividade, criar oportunidades e gerar resultados para os negócios de seus clientes

Fazendo gestão ou cogestão comercial e de marketing junto à alta gestão e demais lideranças de seus clientes.

Estratégia, Planejamento e Gestão Comercial e de Marketing.

1. As A Service: pessoa jurídica; mais flexibilidade, transparência, agilidade e segurança nos contratos.
2. On Demand: missão pontual; objetivos, metas, recursos, budget e tempo de execução pré-determinados.
3. Part-Time: período definido; horas, dias ou meses de trabalho, otimizando tempo e custos.
4. Hands-On: formato “mão na massa”; comprometimento com as operações e os resultados finais.

1. Diagnóstico: do nível de maturidade e competitividade da empresa, elaborado a partir de dados e entrevistas, conhecimento da trajetória percorrida, situação de momento e ambições futuras, competências reunidas, recursos humanos, tecnológicos e financeiros disponíveis, posicionamento e imagem da marca, processos e sistemas em operação, proposta de valor, diferenciais competitivos, perfil e nível de satisfação de clientes, clima, cultura e comunicação organizacional, concorrência, tendências dos mercados onde a empresa atua e contextualização PESTAL.
2. Qualificação: é a definição, a partir do diagnóstico, do nível de qualificação que a empresa possui atualmente e o gap que possa existir em relação ao nível de qualificação necessária para sair do estágio atual e atingir os resultados desejados, levando em conta um horizonte de tempo, recursos disponíveis e os desafios da trajetória.
3. Competitividade: desenho de ações a serem executadas para melhorar e adequar a competitividade da empresa, compatível com os esforços necessários para criar oportunidades de negócios e gerar os resultados pretendidos. É nessa fase que se capacita e treina as equipes de vendas e se promove a integração dos demais colaboradores para a empresa atingir o nível de competitividade adequado.
4. Oportunidades: é nesta fase que se desdobra o plano de ações para criar oportunidades de negócios. É uma fase executiva, onde indicadores de performance, gestão, acompanhamento e ajustes são fundamentais para manter o rumo e conseguir êxito. É o “hands-on”, fase 1.
5. Resultados:  É a conversão das oportunidades criadas em resultados mensuráveis. É a entrega do combinado. É o “hands on”, fase 2. E o início de um novo ciclo.

Não é ideal, mas é possível. Dependerá de um estudo individual.